BPI financia centro tecnológico do grupo Critical através do programa de fundos IFRRU 2020

O novo centro tecnológico do Grupo Critical é o primeiro projeto financiado pelo BPI na Região Centro no âmbito do IFRRU 2020.

A operação destina-se a financiar um projeto de reabilitação integral do antigo edifício da Coimbra Editora, em Coimbra, que dará origem à futura sede e centro tecnológico do Grupo Critical.

A linha de crédito BPI/IFRRU 2020 – Reabilitação Urbana apresenta as seguintes características: Em cada operação de financiamento 50% dos fundos são públicos (com taxas de juro mais baixas); a cotação de spread da tranche BPI beneficia do prazo ser inferior; os fundos bancários são reembolsados primeiro – “o BPI é o único Banco que oferece subordinação dos reembolsos, ou seja, que estruturou o produto considerando que a tranche BPI é reembolsada antes da tranche IFRRU (fundos públicos, com taxas de juro mais competitivas)”; e no BPI, a tranche IFRRU está totalmente isenta de comissões, pelo que as comissões bancárias beneficiam de uma redução de até 50% face ao preçário geral do BPI.

O imóvel, com cerca de quatro mil e quinhentos metros quadrados, foi adquirido pelo Grupo Critical e a expectativa é a de que venha a acolher cerca de 500 colaboradores no próximo ano, diz o banco.

O Grupo Critical decidiu abrir um novo polo de desenvolvimento na baixa da cidade de Coimbra com o objetivo de atrair novos talentos à saída das universidades e garantir uma maior proximidade com a comunidade local, lê-na nota.

“O edifício construído em 1937 será objeto de modernização, mantendo, no entanto, a sua traça original e elementos que possam realçar a sua história particularmente rica. Trata-se de um espaço emblemático, um local de edição e impressão de livros, ou seja, um espaço com uma longa tradição de conhecimento, que se pretende inspirador para os colaboradores da empresa”, explica o BPI.

O espaço incluirá também zonas de lazer, no interior e exterior – “onde a comunidade Critical poderá conviver, partilhar ideias e ter momentos de pausa e descontração e será dotado de uma rede de infraestruturas sofisticada, assente em tecnologia de ponta e soluções autossustentáveis a nível energético”, explica.

O BPI foi um dos Bancos selecionados para colocar o Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas 2020 (IFRRU 2020), cujas dotações proveem do Portugal 2020, do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB). O BPI, considerando o cofinanciamento, disponibiliza uma linha de crédito IFRRU no valor total de 400 milhões de euros.