O número de pedidos de portugueses representa cerca de 17% dos cerca de 400 mil nacionais que as autoridades portuguesas estimam que residirem no Reino Unido.
De acordo com o Ministério do Interior britânico, até ao final de maio candidataram-se ao estatuto de residente cerca de 788.200 pessoas, das quais 668 mil já têm os processos concluídos, 66% com o estatuto de residente permanente e 34% com o estatuto de residente temporário.
Destes, 750 mil pessoas são cidadãos dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), 33.400 familiares não europeus e 4.500 nacionais da Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
O maior número de candidaturas foi feito por polacos (132.400), seguindo por romenos (110.900) e italianos (91.400).
O estatuto de residente permanente (‘settled status’) é atribuído àqueles com cinco anos consecutivos a viver no Reino Unido, enquanto que os que estão há menos de cinco anos no país terão um título provisório (‘pre-settled status’) até completarem o tempo necessário.
O procedimento, gratuito e feito exclusivamente através da Internet, foi oficialmente aberto em 30 de março após vários testes, e pretende fazer regularizar o estatuto migratório dos cidadãos que vão perder o direito à liberdade de circulação devido à saída do Reino Unido da UE.
Este não é um direito automático, mas tem de ser solicitado e concedido pelas autoridades britânicas, o que terá de ser feito no mínimo até ao final de 2020.
O Reino Unido tinha previsto sair da UE em 29 de março, mas este prazo foi prorrogado para 31 de outubro.
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