[weglot_switcher]

Brexit: Portugal alinhado com Conselho e Comissão

O primeiro-ministro coloca nas mãos da Comissão e do Conselho toda a responsabilidade na condução do processo. Entretanto, o Conselho de Ministros aprovou o Plano de Contingência para fazer face ao euro.
  • As campanhas eleitorais são cansativas. Que o diga António Costa, que teve que redefinir a agenda devido a “dores musculares nas costas”.
17 Janeiro 2019, 15h02

O primeiro-ministro manifestou esta quinta-feira total alinhamento político com as instituições europeias relativamente ao Brexit, elogiando a forma “profissional, responsável e clara” como as negociações têm sido conduzidas no processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

Esta posição foi transmitida por António Costa em conferência de imprensa conjunta com o negociador-chefe da União Europeia para o ‘Brexit’, Michel Barnier, após um almoço de trabalho entre ambos em São Bento.

Na sua declaração inicial, o primeiro-ministro quis logo vincar a posição de total alinhamento político de Portugal em relação às instituições europeias no que respeita às negociações em torno do processo de saída do Reino Unido.

“Portugal reafirma a total confiança na forma como Michel Barnier tem conduzido todo este processo negocial. A atitude do Conselho e da Comissão têm sido exemplares e aquilo que desejamos é que o Reino Unido esteja em condições de corresponder à forma profissional, responsável e clara como as negociações pelo lado europeu têm sido conduzidas por Michel Barnier”, declarou António Costa.

Entretanto, foi aprovado o Plano de Preparação e de Contingência para a saída do Reino Unido da União Europeia em Conselho de Ministros. O plano contém, por um lado, medidas de apoio aos cidadãos, de que se destacam o reforço dos meios consulares ao dispor dos portugueses residentes no Reino Unido e a garantia do respeito por todos os direitos dos britânicos residentes em Portugal.

O plano inclui, por outro lado, medidas de apoio às empresas e setores económicos mais expostos ao Brexit, designadamente o reforço dos recursos humanos nos serviços aduaneiros e a abertura de uma linha de apoio às PME, no valor, renovável, de 50 milhões de euros.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.