Bruno de Carvalho voltou a ‘proclamar’ a sua presidência do Sporting Clube de Portugal (SCP), em declarações aos meios de comunicação social, ao final da tarde desta sexta-feira. O presidente dos ‘leões’ destituído na assembleia geral de 23 de junho acusou a comissão de gestão do clube, que lidera os destinos de Alvalade até às eleições do próximo dia 8 de setembro, de mentir.
“Artur [Torres Pereira] é um homem que me habituou muito àquilo que se chama, em termos de escrita e oratória uma verborreia cheia de nada”, disse Bruno de Carvalho aos jornalistas. “Resulta completamente disparatada a peregrina ideia em cujos termos as comissões de Marta Soares se mantêm em exercício enquanto decorre o procedimento, por ser exatamente contrário ao que acontece. Desde o dia 1 de agosto, os agentes de Marta Soares não podem ignorar que todos os atos de atuação da deliberação impugnada são nulos ou inexistentes, porque praticados pela letra expressa da lei”, argumentou.
Depois de o ex-presidente do SCP se ter apresentado esta sexta-feira no Estádio José de Alvalade – apesar da decisão referente à providência cautelar ter sido alvo de contestação por parte da comissão da gestão -, Artur Torres Pereira reagiu ao acontecimento, em conferência de imprensa conjunta com Henrique Monteiro (presidente da comissão de fiscalização), Jaime Marta Soares (presidente da mesa da assembleia geral) e José Sousa Cintra (presidente da Sporting SAD), acusando Bruno de Carvalho de mentir e desestabilizar o clube.
“No passado dia 01 de agosto, o Sporting foi citado para tomar posição quanto a uma providência cautelar apresentada em tribunal pelo ex-presidente destituído pelos sócios, na qual é pedida a suspensão da deliberação social adotada naquela assembleia destitutiva. Ao dia de hoje encontra-se ainda a decorrer o prazo para a dedução de oposição por parte do Sporting, não tendo sido proferida qualquer decisão pelo tribunal”, afirmou o médico e antigo vice-presidente do SCP, agora presidente interino.
O Jornal Económico sabe que Bruno de Carvalho tinha noção de que se encontra ainda a decorrer o prazo de 10 dias requerido pela comissão de gestão para contestar a providência cautelar que visa anular a assembleia geral destitutiva que culminou na saída do ex-presidente do clube.
Notícia atualizada às 20h43
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