Estas previsões intercalares – que contemplam apenas dois indicadores, a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação, num horizonte de dois anos – poderão constituir uma revisão em baixa das projeções da primavera, que já foram bastante sombrias, ao preverem uma forte contração em 2020 para todos os 27 Estados-membros sem exceção.
Em 06 de maio, nas suas primeiras previsões tendo já em conta os efeitos do ‘Grande Confinamento’, o executivo comunitário antecipou que a economia contraísse este ano 7,7% na zona euro e 7,4% no conjunto da União, projetando um recuo de 6,8% em Portugal, seguidos de retomas parciais em 2021 (crescimento de 6,3% no espaço da moeda única, de 6,1% na UE e de 5,8% para Portugal).
Mais recentemente, em 24 de junho passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu as suas previsões, e no caso da zona euro em baixa, estimando agora uma recessão de 10,2% este ano, quando em abril antecipava uma queda de 7,5%.
No caso de Portugal, o Governo estima uma quebra do PIB de 6,9% este ano – apenas parcialmente compensada com um crescimento de 4,3% no próximo –, mas, numa projeção mais recente, o Banco de Portugal estimou que a recessão atinja este ano os 9,5%, com uma recuperação de 5,2% em 2021.
As novas previsões da Comissão Europeia serão apresentadas hoje de manhã na sede do executivo comunitário pelo comissário da Economia, Paolo Gentiloni.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com