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Bruxelas conclui acordo inicial para comprar até 200 milhões de doses da vacina da Novavax

O contrato previsto com a farmacêutica norte-americana dará aos 27 Estados-membros a hipótese de adquirirem 100 milhões de doses do fármaco, com uma opção suplementar para mais 100 milhões de doses.
17 Dezembro 2020, 14h19

A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira que deu por terminadas as conversações exploratórias com a farmacêutica norte-americana Novavax com o objetivo de fechar a compra de até 200 milhões de doses da potencial vacina contra a Covid-19 que a empresa está a desenvolver.

O contrato previsto com a Novavax dará aos 27 Estados-membros a hipótese de adquirirem 100 milhões de doses do fármaco, com uma opção suplementar para mais 100 milhões de doses.

Se estas negociações exploratórias com a Novavax forem bem sucedidas o leque de acordos entre Bruxelas e farmacêuticas/empresas de biotecnologia que estão a desenvolver vacinas sobe para sete, pois a lista conta com a AstraZeneca, a Sanofi-GSK, a Janssen Pharmaceutica (do grupo Johnson & Johnson), a BioNtech-Pfizer, a CureVac e a Moderna.

“Esta carteira diversificada de vacinas garantirá que a Europa está bem preparada para a vacinação, depois de se ter comprovado a segurança e a eficácia das vacinas. Os Estados-Membros podem decidir doar as vacinas para países de rendimentos baixos e médios ou redirecioná-las para outros países europeus”, explica o executivo comunitário, em comunicado.

Os países da União Europeia vão começar a vacinar os cidadãos contra a Covid-19 no próximo dia 27 de dezembro, segundo informou a presidente da Comissão Europeia, na rede social Twitter. “É o momento da Europa. A 27, 28 e 29 de dezembro, a vacinação vai começar na União Europeia. Vamos proteger os nossos cidadãos em conjunto”, escreveu Ursula von der Leyen.

“Estamos perto de juntar uma sétima vacina promissora ao nosso portefólio e, portanto, aumentar as nossas hipóteses de ter a melhor escolha possível para uma vacina segura e eficaz. Todos os Estados-membros devem agora garantir que estão prontos para começar a utilizar algumas delas a partir do início de 2021, assim que se provarem ser seguras e eficazes”, alertou por sua vez a comissário europeia para Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides.

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