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Bruxelas fecha acordo com a CureVac para compra inicial de 225 milhões de doses de vacinas

É o quinto contrato da Comissão Europeia neste âmbito, depois da AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen e Pfizer.
17 Novembro 2020, 17h17

A Comissão Europeia aprovou esta terça-feira um quinto contrato com uma farmacêutica para aceder a vacinas contra a Covid-19. Bruxelas formalizou o acordo com a alemã CureVac para a aquisição inicial de 225 milhões de doses, mas tem a opção de requisitar mais 180 milhões de doses, depois de comprovada a segurança e a eficácia do fármaco.

A União Europeia tem agora cinco contratos neste âmbito, depois da AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen (Johnson & Johnson) e BioNtech-Pfizer, e concluiu as negociações exploratórias com a norte-americana Moderna – a empresa de biotecnologia que ontem revelou que os testes clínicos à sua vacina experimental demonstraram 95% de eficácia contra a doença causada pelo SARS-CoV-2.

“Esta carteira diversificada de vacinas fará com que a Europa esteja bem preparada para a vacinação, uma vez comprovada a segurança e a eficácia das vacinas. Os Estados-membros podem também decidir doar a vacina a países com rendimentos baixos e médios ou redirecioná-la para outros países europeus”, refere a instituição europeia liderada por Ursula Von der Leyen.

“Até à data, a Comissão garantiu pelo menos 1.200 milhões de doses, cumprindo assim o seu compromisso de assegurar um acesso equitativo a vacinas seguras, eficazes e a preços acessíveis, não só para os cidadãos da União Europeia, mas também para as pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo. A maioria destas vacinas candidatas está numa fase avançada de ensaios clínicos, esperando-se que a autorização venha confirmar estes resultados positivos”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, em comunicado.

Já a comissária europeia da Saúde e Segurança dos Alimentos, Stella Kyriakides, alertou que há cada vez mais pessoas infetadas nos países europeus, pelo que uma vacina – e este tipo de acordos – é “crucial” para  “expandir as possibilidades de os cidadãos da UE e as nossas economias regressarem rapidamente à normalidade.

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