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Bruxelas garante mais 1,8 mil milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech

Este é o terceiro contrato celebrado entre as duas partes para o fornecimento destes fármacos de modo a garantir o sucesso do plano de vacinação europeu. Até agora, a Comissão Europeia já tinha assegurado 600 milhões de doses do fármaco que serão entregues até ao final do ano.
23 Abril 2021, 13h01

A Comissão Europeia chegou a acordo com a Pfizer-BioNTech para o fornecimento de mais 1,8 mi milhões de doses da vacina contra a Covid-19 a serem entregues em 2022 e 2023. A notícia foi confirmada à agência “Reuters”, esta sexta-feira, por uma fonte próxima do processo. Este é o terceiro contrato celebrado entre as duas partes para o fornecimento destes fármacos de modo a garantir o sucesso do plano de vacinação europeu.

A informação é avançada no dia em que a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen visita uma das fábricas onde as vacinas da Pfizer estão a ser produzidas acompanhada pelo CEO da farmacêutica.

Esta quinta-feira, um porta-voz da Comissão Europeia tinha já confirmado à mesma agência dos planos para comprar as doses adicionais, metade das quais são opcionais, tendo garantido também que já tinha sido identificado um fornecedor – um fabricante de vacinas mRNA – mas recusou-se a comentar a empresa com quem Bruxelas vai negociar o contrato.

No mesmo dia, a Pfizer mostrou-se disponível para produzir mais doses para os Estados-membros. “Se fosse dada a oportunidade, a Pfizer e a BioNTech estariam preparadas para fornecer à Europa centenas de milhões de doses de vacinas anticovid em 2022 e 2023, produzidas nas nossas fábricas na Europa”, adiantou um porta-voz da farmacêutica.

Na semana passada, o executivo comunitário avançou com a compra de mais 100 milhões de doses ao brigo do contrato de compra antecipada assinado entre Bruxelas e as farmacêuticas a 17 de fevereiro de 2021. De acordo com o comunicado divulgado pela farmacêutica, na altura, o bloco europeu deverá receberam cerca de 600 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até ao final de 2021.

Só no segundo trimestre, a dupla farmacêutica pretende entregar 250 milhões de doses para a União Europeia, um aumento de quatro vezes na quantidade acordada no primeiro trimestre.

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