BTL pretende afirmar-se como uma das mais importantes feiras de turismo a nível europeu até 2032

A FIL – Feira Internacional de Lisboa pretende transformar a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, agendada para 16 a 20 de março de 2022, num dos principais certames do sector a nível europeu no espaço dos próximos dez anos.

Na sessão de apresentação dos vetores estratégicos da BTL 2022, que decorreu no final da semana passada, Pedro Braga, diretor geral adjunto da Lisboa FCE – Feiras, Congressos e Eventos, empresa que gere a FIL e o Centro de Congressos de Lisboa e entidade organizadora da BTL, assumiu que “temos a ambição de começar, na BTL 22, um caminho de afirmação da BTL no contexto internacional que lhe permita, num prazo máximo de dez anos, poder vir a ser considerada uma das mais importantes feiras/eventos do sector do turismo a nível internacional, competindo com as nossas congéneres europeias, não em dimensão, mas sim pela diferenciação, qualidade, notoriedade e reconhecimento do retorno do ‘marketplace'”.

“E queremos que tal se verifique através de uma forte representação presencial dos diferentes sectores no evento. Não desconhecemos a evolução dos formatos digitas, que conheceram um efeito acelerador durante a pandemia, e que acolhemos em alguns processos e conteúdos que desenvolvemos e consideramos que alguma dessa evolução digital veio complementar e reforçar o potencial dos eventos e feiras, mas nada substitui o ‘Face2Face'”, adiantou Pedro Braga.

Este responsável acrescentou que, “ao reforçar essa notoriedade internacional da BTL, queremos igualmente atrair novos países que considerem que a sua presença na BTL é um fator distintivo para reforçarem a projeção e o posicionamento internacional do seu turismo e cultura”, recordando que, segundo o relatório ‘Brand Finance Nation Brands 2021’, Portugal foi recentemente considerado a 25ª marca nacional mais valiosa do mundo.

Sublinhando que a internacionalização é um dos vetores estratégicos em que assenta a BTL 22, Pedro Braga garantiu que “queremos reforçar a qualidade e a representatividade dos diferentes segmentos do ‘Programa de Buyers [compradores] da BTL, e para isso precisamos de trabalhar em rede, com a ajuda de parceiros nacionais e internacionais que nos ajudem a materializar esse objectivo, não queremos ter o maior programa de ‘buyers’ a nível europeu, mas temos a ambição de, através de uma maior qualificação e melhor identificação desses ‘buyers’ internacionais, nos diferentes segmentos, a médio prazo, podermos ambicionar ter um dos melhores programas de ‘buyers’ do sector do turismo”.

O diretor geral adjunto da Lisboa FCE entende que a BTL terá um papel potencial acelerador da retoma do sector do turismo em Portugal e explicou que, para isso, é necessário “poder contar com a ajuda de todos, nomeadamente dos parceiros institucionais, para que nos ajudem a promover uma campanha de posicionamento da BTL, a nível internacional, geradora de notoriedade e atractividade pela evidência da qualidade dos produtos e serviços presentes na BTL enquanto montra da oferta turística nacional”.

Outros vetores estratégicos da BTL 22 enunciados por Pedro Braga são o reforço da representação dos diferentes segmentos da oferta nacional do sector turístico, com destaque para o enoturismo, turismo de natureza, saúde e bem estar e ‘meetings & incentives’; assim como a formação; reforço da aposta no BTL/LAB/Inovação; e reforço da componente da oferta de venda direta ao cliente final nos dias de público da BTL.