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Buffet apela ao congresso norte-americano que ajude as pequenas empresas

Numa entrevista à “CNBC”, o presidente da Berkshire Hathaway disse esperar que o Congresso forneça novos estímulos em breve e estenda “em grande escala” o programa de proteção ao cheque de pagamento (PPP – sigla em inglês), que foi estabelecido no início de 2020 para fornecer empréstimos aos empregadores mais pequenos do país.
  • Carlos Barria/Reuters
15 Dezembro 2020, 15h50

Warren Buffet considera que os Estados Unidos estão a travar uma “guerra económica” e, nesse sentido, fez um apelo ao congresso norte-americano para que atue rapidamente na ajuda às pequenas empresas do país, as quais considera que sofreram “danos colaterais” provocadas pela pandemia de Covid-19, segundo a “Reuters”.

Numa entrevista à “CNBC”, o presidente da Berkshire Hathaway disse esperar que o Congresso forneça novos estímulos em breve e estenda “em grande escala” o popular programa de proteção ao cheque de pagamento (PPP – sigla em inglês), que foi estabelecido no início de 2020 para fornecer empréstimos aos empregadores mais pequenos do país.

“Precisamos de outra injeção para completar o trabalho. O Congresso está a debater isso agora, e espero muito que estendam o plano de PPP em grande escala para permitir que as pessoas que começam a ver a luz ao fundo do túnel lá cheguem”, disse Buffet.

Alguns programas de alívio aos danos económicos provocados pela pandemia estão programados para expirar até o final do ano. Um grupo bipartidário de legisladores dos EUA divulgou um pacote de ajuda proposto de 748 mil milhões de dólares (615 mil milhões de euros) na segunda-feira, dia 14 de dezembro, que inclui 300 mil milhões de dólares (246 mil milhões de euros) em ajudas para pequenas empresas.

Buffett referiu que, embora a Reserva Federal tenha feito um “trabalho excelente” no apoio à economia, o impacto da pandemia permanece desigual, comparando a “guerra económica” como quando algumas indústrias dos EUA recuaram para apoiar o país durante a Segunda Guerra Mundial.

O investidor realçou que a indústria de alimentos – fabricantes e grandes supermercados, tiveram um bom desempenho, enquanto em sentido contrário, o distanciamento social e outras restrições devastaram a restauração. “Isso acabou com as economias de alguém que pode ter trabalhado durante décadas com as suas famílias para construir um negócio”, acrescentou.

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