O porta-voz da reunião ministerial, Fernando Elísio Freire, garante que a entrada e adesão de Cabo Verde a este grupo permitirá ao país ganhar robustez no combate ao branqueamento de capitais e ser um espaço credível.
“Esta entrada de Cabo Verde nesse grupo dará ao nosso país o conforto institucional, robustez necessária, para poder, efetivamente, afirmarmo-nos como um espaço dentro da nossa região e no Atlântico Médio”, disse o ministro de Estado, dos Assuntos Parlamentares e Presidência do Conselho de Ministros e ministro do Desporto.
Esta adesão, acrescentou Elísio Freire, permitirá ao nosso país ter capacidade de fornecer e receber informações credíveis para que, de facto, Cabo Verde seja cada vez mais um espaço financeiro fiável e ter uma plataforma de prestação de serviço financeiro credível.
Outra vantagem, ajuntou, é que Cabo Verde passará a aceder a informações a nível internacional que protegem o país de eventuais utilizações do seu espaço financeiro para branquear capitais, financiar terrorismo ou para atividades ilícitas.
O Grupo Egmont é constituído por 151 membros que compõe as Unidades de Informação Financeira. Desses, oito fazem parte do Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de capitais em África (GIABA).
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