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Cabo Verde adere ao Grupo Egmont de combate ao branqueamento de capitais

O Conselho de Ministros aprovou a proposta de resolução para adesão de Cabo Verde à carta e ao Grupo Egmont, organismo internacional que reúne as unidades de inteligência financeira do mundo inteiro e ao financiamento ilícito.
14 Junho 2018, 10h41

O porta-voz da reunião ministerial, Fernando Elísio Freire, garante que a entrada e adesão de Cabo Verde a este grupo permitirá ao país ganhar robustez no combate ao branqueamento de capitais e ser um espaço credível.

“Esta entrada de Cabo Verde nesse grupo dará ao nosso país o conforto institucional, robustez necessária, para poder, efetivamente, afirmarmo-nos como um espaço dentro da nossa região e no Atlântico Médio”, disse o ministro de Estado, dos Assuntos Parlamentares e Presidência do Conselho de Ministros e ministro do Desporto.

Esta adesão, acrescentou Elísio Freire, permitirá ao nosso país ter capacidade de fornecer e receber informações credíveis para que, de facto, Cabo Verde seja cada vez mais um espaço financeiro fiável e ter uma plataforma de prestação de serviço financeiro credível.

Outra vantagem, ajuntou, é que Cabo Verde passará a aceder a informações a nível internacional que protegem o país de eventuais utilizações do seu espaço financeiro para branquear capitais, financiar terrorismo ou para atividades ilícitas.

O Grupo Egmont é constituído por 151 membros que compõe as Unidades de Informação Financeira. Desses, oito fazem parte do Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de capitais em África (GIABA).

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