A GUILAB, operadora de comunicações internacionais da Guiné-Conacri e a CV Telecom assinaram, na cidade da Praia, um memorando de entendimento para a materialização desse projeto avaliado em 44 milhões de dólares.
O acordo assinado prevê que Cabo Verde e Guiné Conagri possam passar a estar ligados ou por um novo cabo cabo-submarino de fibra ótica que liga apenas os dois países ou então integrem o projeto do cabo submarino Amílcar Cabral dos países ribeirinhos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Para o presidente do conselho de administração da CV Telecom, José Luís Livramento, é mais um passo não só “ na integração regional”, mas também na estratégia de transformar “o país num centro de amarração” de cabos submarinos de fibra ótica.
“O país pretende ser um centro tecnólogo e ter uma conetividade de qualidade para suportar os serviços tecnológicos que vierem a ser instalados no centro tecnológico em construção”, refere José Luís Livremente.
Segundo Mohamed Diallo, diretor geral da Gulilab, empresa detida em 52% pelo Estado da Guiné Conacri, há muito que o país procura um parceiro e a escolha recaiu sobre Cabo Verde devido à posição geográfica do arquipélago, mas também porque o único cabo submarino existente já demonstrou falhas que precisam ser colmatadas.
Sobre o financiamento desse projeto, que vai custar cerca de 44 milhões de dólares, será partilhado entre a CV Telecom, a GUILAB e as partes que vão aderir a essa sociedade, mediante um empréstimo junto de um financiador, que “poderá ser o banco da CEDEAO”, disse José Luís Livramento.
Cabo Verde e a Guiné-Conacri acordaram também promover adesão a este projeto junto de outros interessados, nomeadamente a Serra Leoa, Mauritânia e os países ribeirinhos na costa ocidental africana.
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