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Caixa BI estima lucros de 149 milhões no segundo trimestre da Galp

Uma forte contribuição do “downstream” na área do petróleo bruto deve ter suportado o EBITDA consolidado recorrente (RCA) no segundo trimestre do ano. diz o Caixa BI que prevê lucros de 149 milhões no segundo trimestre, superior em 12,4% face ao 2º trimestre de 2016.
24 Julho 2017, 19h31

A Galp também vai apresentar resultados a 31 de julho, antes da abertura do mercado em Lisboa.
O Caixa BI estima que a Galp tenha um EBITDA RCA (Replacement Cost Ajustado), ou seja, que exclua os eventos não recorrentes e o efeito stock, de 464 milhões de euros e um resultado líquido, mais um vez ajustado de eventos não recorrentes e do efeito de stock, de 149 milhões de euros (o consenso é de 451 milhões de euros e 141 milhões de euros, respectivamente).

Este lucro no segundo trimestre de 149 milhões é superior em 12,4% face ao 2º trimestre de 2016 e superior em 51.0% face ao março deste ano. O resultado semestral da Galp terá sido de 248 milhões nesta estimativa (ligeiramente acima do verificado no ano passado).

Uma forte contribuição do “downstream” na área do petróleo bruto deve ter suportado o EBITDA consolidado recorrente (RCA) no segundo trimestre do ano. “Downstream” é a fase logística, ou seja, o transporte dos produtos da refinaria até os locais de consumo. Resume-se no transporte, distribuição e comercialização dos derivados do petróleo.

Espera-se que a sazonalidade e o efeito da Páscoa tenham ajudado o desempenho na Refinação e Distribuição em termos de vendas, enquanto a margem de refinação também se prevê que tenha dado um impulso aos resultados operacionais, tanto a nível trimestral como anual.

A Exploração e Produção de crude, por sua vez, segundo o Caixa BI, terá sido afetado pelas obras de manutenção realizadas em unidades que operam no Bloco BMS-11 (Brasil).

“Também esperamos um retorno à normalidade na atividade de Gas e Power (G & P) depois dos problemas de abastecimento de gás canalizado verificados nos primeiros três meses do ano.

Neste setor o Caixa BI espera uma recuperação da margem face ao trimestre anterior, já que os problemas de abastecimento de gás canalizado da Argélia nos primeiros três meses do ano não afetaram o segundo trimestre.

As receitas das principais unidades – Exploração e Produção, Refinação e Distribuição e Gas e Power – tiveram o seguinte comportamento segundo os dados do Caixa BI: a Exploração e Produção subiram face ao trimestre homólogo de 2016, mas caíram face ao trimestre que acabou em março. As receitas da Refinação e Distribuição subiram na comparação anual e também subiram na comparação trimestral, e por fim a área de gás e energia caiu na comparação anual e subiu na comparação trimestral.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento

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