O município de Câmara de Lobos vai manter a taxa de IMI nos 0,32%. A recomendação apresentada pelo CDS-PP, de redução para os 0,31%, e a do PS, para os 0,30%, foram rejeitadas pelo executivo camarário.
A justificação apresentada pelo executivo para a rejeição da descida do IMI prendeu-se com a necessidade de “não se baixar os apoios sociais”, em áreas como as bolsas de estudo, referiu Amílcar Figueira, vereador do CDS-PP, em Câmara de Lobos.
O argumento apresentado pelo executivo camarário, liderado por Pedro Coelho, acabou por ser aceite pelo centrista.
Mas o centrista diz que vai voltar a apresentar esta redução do IMI, para 2019, em Assembleia Municipal, alertando o presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Pedro Coelho, para a necessidade de “manter a coerência” com a política de redução da carga fiscal faseada e de devolução de rendimento às população.
Amílcar Figueira, apesar de ter aceite o argumento do executivo camarário, dirigido por Pedro Coelho, defende que a redução do IMI para os 0,31%, representaria uma quebra de 80 mil euros na receita fiscal da autarquia, um montante que diz “não colocar” em causas as finanças do município.
O vereador centrista lembrou que foi devido ao CDS-PP que se introduziu o IMI familiar algo que tem ajudado as famílias.
“O CDS defende a baixa fiscalidade, de forma progressiva, como modelo para atrair investimento e criar novos postos de trabalho. A nossa pretensão era baixar o IMI já este ano, ao contrário do que defende o PSD, que quer manter a mesma taxa”, explicou.
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