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Canadá e Estados Unidos não conseguem acordo. Wall Street termina semana em baixa

O Dow Jones caiu 0,09%, para os 25.964,82 pontos, e o S&P 500 recuou 0,02%, para os 2.900,52 pontos. Na próxima quarta-feira, os porta-vozes do governo norte-americano e canadiano retomam as discussões sobre o NAFTA.
  • Crash de 25% em Wall Street
31 Agosto 2018, 21h14

A bolsa de Nova Iorque fechou a sessão desta sexta-feira, dia 31 de agosto, em terreno negativo, numa sessão que ficou sobretudo penalizada pela notícia de que o Canadá e os Estados Unidos da América (EUA) não chegaram a acordo comercial sobre o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), avançada pelo jornal norte-americano “Wall Street Journal”.

Entre os principais índices bolsistas norte-americanos, o industrial Dow Jones caiu 0,09%, para os 25.964,82 pontos, e acompanhando estes números em baixa, o alargado S&P 500 recuou 0,02%, para os 2.900,52 pontos. Já o tecnológico Nasdaq contrariou o pessimismo e somou 0,26%, para os 8.109,54 pontos. Também o Russell 2000 valorizou, com um avanço de 0,42%, para os 1.739,70 pontos.

Pouco depois de o diário dar conta do falhanço das negociações, o principal representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, emitia um comunicado a informar que as conversações com Chrystia Freeland, ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, “foram construtivas” e que houve “progressos”, no entanto, terminam a semana sem acordo. Na próxima quarta-feira, os porta-vozes do governo norte-americano e canadiano retomam as discussões sobre o tratado.

No ‘ar’ continua a intenção de Donald Trump de voltar a aplicar tarifas sobre as importações de Pequim – na ordem dos 200 mil milhões de dólares (aproximadamente 172 mil milhões de euros), segundo a informação veiculada ontem pela”Bloomberg”.

O presidente dos EUA pondera ainda abandonar a organização supervisora do comércio internacional, uma vez que considera que os EUA são “muito mal” tratados. “Se eles não se moldarem, eu retirar-me-ia da OMC”, afirmou o presidente norte-americano, acrescentando que a OMC precisa de “mudar os seus caminhos”, em declarações à mesma agência noticiosa, na Sala Oval.

Recorde-se que a guerra comercial já levou à implementação de tarifas na ordem dos 50 mil milhões de dólares (cerca de 43 mil milhões de euros) entre a China e os Estados Unidos. Além das ameaças diretas a Pequim, em entrevista exclusiva à mesma agência noticiosa, o governante admitiu sair da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Notícia atualizada às 21h26

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