O futuro político da Alemanha vai este fim de semana começar a ser definido pelas eleições internas na União Democrata-Cristã (CDU). À sucessão da chanceler alemã, Angela Merkel, na liderança dos democratas-cristãos, estão três candidatos que se destacam por proporem visões radicalmente distintas para o partido e para o futuro da Europa. Mas os grandes desafios que o futuro líder da CDU vai ter de enfrentar serão unir o partido para estancar a perda de eleitores e travar os avanços da extrema-direita, que tem vindo a ganhar terreno e a conquistar lugares em parlamentos regionais, depois de ter entrado no Bundestag.
Um dos candidatos à sucessão de Merkel na maior força política alemã é Friedrich Merz, antigo líder do grupo parlamentar da CDU. Merz, de 63 anos, deixou a política há uma década para se dedicar à sua área de formação: a advocacia. Mas nunca deixou de se movimentar na CDU, em especial na Renânia do Norte-Vestefália, o maior estado da Alemanha. As divergências com a política adotada por Merkel nos últimos anos e o anúncio do seu afastamento, serviram de incentivo ao seu regresso. Fê-lo numa altura em que a liderança de Merkel está enfraquecida pelas sucessivas perdas de votos para a extrema-direita nas últimas eleições, a mais recente das quais no estado de Hesse, onde a CDU obteve os piores resultados desde 1966.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com