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“Cansativo é as pessoas não respeitarem o distanciamento”. Médicos franceses descontentes com falta de cuidado dos cidadãos

O presidente francês Emmanuel Macron está determinado a evitar um segundo confinamento nacional e diz que o país deve aprender a conviver com o vírus.
22 Setembro 2020, 10h58

“Não é fazer o nosso trabalho que é cansativo. O que é cansativo é uma segunda vaga, porque as pessoas não respeitam o distanciamento social”. É desta forma que David Fleyrat, diretor de uma clínica francesa reage em declarações à agência “Reuters” esta terça-feira, 22 de setembro, sobre a forma como os cidadãos franceses têm descurado as regras de segurança sobre o coronavírus.

A cidade de Marselha está no epicentro de um ressurgimento de novos casos de coronavírus em toda a França. As enfermarias de cuidados intensivos nos hospitais públicos da cidade já se encontram novamente lotadas.

Além de Marselha, também Lyon e Bordéus, impuseram novas restrições na tentativa de retardar a propagação do vírus e reduzir o número de internamentos nos cuidados intensivos. De acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde francês, cerca de 700 pacientes com Covid-19 foram admitidos nestas unidades nos últimos sete dias.

O presidente francês Emmanuel Macron está determinado a evitar um segundo confinamento nacional e diz que o país deve aprender a conviver com o vírus.

Contudo, e sem saber quando uma vacina será desenvolvida, o governo francês luta para encontrar o equilíbrio entre permitir que os cidadãos vivam as suas vidas ao mesmo tempo que tentam conter o vírus.

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