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Caos na saúde não está na Madeira, está é no continente, diz Albuquerque

O Presidente do Governo madeirense referiu que este ano a verba alocada pelo Governo da madeira para o Serviço Regional de Saúde foi de 420 milhões de euros.
16 Julho 2019, 13h10

O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, esteve esta terça-feira na inauguração do renovado Centro de Saúde do Bom Jesus, onde destacou as qualidades do Serviço Regional de Saúde, comparando-o com o Serviço Nacional de Saúde: “Toda a gente se começa a aperceber que o caos no serviço de saúde não está na Madeira, está é no continente”.

Miguel Albuquerque referia-se com isto às notícias recentes que têm saído sobre o Serviço Regional de Saúde, nomeadamente com as listas de espera. Segundo o governante estas são notícias político-partidárias “deliberadamente postas para tentar criar pânico no serviço”.

O Presidente do Governo madeirense referiu que este ano a verba alocada pelo Governo da madeira para o Serviço Regional de Saúde foi de 420 milhões de euros.

De referir também que a renovação deste Centro de Saúde teve um custo de 5,8 milhões de euros.

“Estamos determinados a fazer a cobertura de toda a nossa população com os cuidados primários e este Centro de Saúde é um exemplo do que se tem conseguido, porque já vamos com uma taxa de cobertura de 62%”, salientou, acrescentando que o objetivo é continuar a formar quadros para que toda a população tenha cuidados primários de saúde.

Miguel Albuquerque ainda afirma que “o serviço regional de saúde é uma conquista decisiva e importantíssima como a conquista da nossa autonomia política”, referindo que, “ao contrário do continente”, o Governo Regional defende a concertação e a estabilidade social, exemplificando com os acordos estabelecidos entre o executivo e os enfermeiros, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico.

O governante ainda deixou uma palavra ao “conjunto de salvadores que vinham para aí endireitar o centro de saúde”, mas que “não passam de facto de um logro e de uns bonecos articulados que se tivessem um dia as competências para exercer a profissão nesta área ou exercer competências na saúde na Madeira, isto seria pior do que o fim do mundo”.

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