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CAP recebe garantia do PS, PSD e CDS sobre reforma da floresta e recursos hídricos

Os representantes dos três partidos destacaram como prioridades para a próxima legislatura o financiamento ao setor, a reforma da floresta e a gestão eficiente dos recursos hídricos.
5 Setembro 2019, 21h55

A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal recebeu hoje a promessa dos representantes do PS, PSD e CDS de que a agricultura vai passar a ser um tema relevante, “destacando como prioridades para a próxima legislatura o financiamento ao setor, a reforma da floresta e a gestão eficiente dos recursos hídricos.

Por seu turno, a CAP garante que os agricultores disponíveis para ‘pontes de diálogo’ com todos os partidos.

“Ouvidos os partidos políticos sobre as medidas que constam nos seus programas eleitorais para o setor agrícola, a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal congratula-se pelo facto dos representantes do PS, PSD e CDS terem, no âmbito do debate ‘A Agricultura e as Legislativas de 2019’, que decorreu esta quinta-feira, demonstrado o seu empenho em contribuir para o crescimento eficiente e sustentável da agricultura portuguesa, respondendo aos anseios dos agricultores relativamente a temas como a necessidade de mais financiamento, a negociação da nova Política Agrícola Comum pós-2020 e a importância de uma gestão da água mais eficaz para mitigar os impactos das alterações climáticas e da progressiva desertificação do território”, destaca um comunicado da CAP.

“O compromisso hoje aqui manifestado por estas forças políticas em responderem a algumas das questões mais prementes deste setor, num contexto em que é necessário garantir condições de investimento que promovam o crescimento da Agricultura nacional, é muito importante para os agricultores”, afirma o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa.

Na sua intervenção na sessão de abertura, Eduardo Oliveira e Sousa sublinhou que “a agricultura tem um peso e uma importância real que não é traduzida nem assumida no discurso político”.

“Assistimos, perplexos, vezes demais, a discussões sem sentido ou sem expressão, quando no mundo rural temos uma agenda intensa para implementar e muito valor a ser gerado, diariamente, do Minho ao Algarve e nas Ilhas. A agricultura é a atividade mais presente e mais transversal no nosso território e, sem razão aparente, não tem o destaque e a visibilidade que seria esperada. Acredito que se os partidos políticos se focassem mais na agricultura, esta realidade seria invertida”, criticou o presidente da CAP.

Luís Vieira, atual secretário de Estado da Agricultura e da Alimentação, em representação do PS, e os deputados António Lima Costa e Patrícia Fonseca, do PSD e CDS, respetivamente, apresentaram esta tarde, a convite da CAP, a visão de cada partido para o setor agrícola para o próximo ciclo governativo – num modelo de pergunta e resposta, com uma intervenção final de cada um dos participantes.

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