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Casos suspeitos de coronavírus na Madeira: “Se não houve comunicação, é grave”

“Estas questões têm de ser disseminadas pelas autoridades competentes. Na Madeira o SESARAM é a autoridade de saúde regional, mas tem sempre de reportar à autoridade de saúde nacional”, salientou Sara Cerdas.
20 Fevereiro 2020, 07h45

“Eu não sei se houve comunicação, mas se não houve, é grave”, afirmou na passada quarta-feira à tarde, em Bruxelas, a eurodeputada do PS-Madeira, Sara Cerdas, sobre os “dois ou três” casos suspeitos que diz terem sido divulgados pelo Secretário Regional da Saúde, Pedro Ramos.

“Estas questões têm de ser disseminadas pelas autoridades competentes. Na Madeira o SESARAM é a autoridade de saúde regional, mas tem sempre de reportar à autoridade de saúde nacional”, salientou Sara Cerdas, que é também presidente do grupo de trabalho da Saúde no Parlamento Europeu, reforçando que a haver casos suspeitos, têm de ser comunicados à Direção Geral de Saúde (DGS).

O Instituto de Administração da Saúde da Madeira já veio lamentar “as declarações irresponsáveis” da eurodeputada “que, de uma forma perigosa, mente e deturpa a verdade dos factos com o único objetivo de causar instabilidade e denegrir a imagem da Madeira e a credibilidade dos seus profissionais de saúde, que se reconhece serem devidamente habilitados e credenciados”.

Neste sentido, dão conta de que ainda não foram validados casos suspeitos de infeção por coronavírus na Região Autónoma da Madeira (RAM) e que todos os contactos recebidos, quer seja através da linha telefónica SRS24, ou por outras fontes, têm sido alvo de investigação pelas autoridades de saúde locais e regional.

Dizem ainda que “este Instituto está em articulação e a acompanhar a situação e as recomendações das estruturas de referência nacionais e internacionais sobre este assunto, procedendo à sua divulgação sempre que pertinente”.

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