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Catarina Martins: “Seria possível salário mínimo chegar aos 650 euros”

A coordenadora do Bloco de Esquerda diz que é necessário “mexer na legislação laboral” para aumentar os salários do setor privado e assume que em Portugal “os salários médios têm estado estagnados”.
13 Novembro 2019, 12h03

Catarina Martins afirma que em Portugal “o salário médio está cada vez mais próximo do salário mínimo”. A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) falou aos jornalistas esta quarta-feira na Assembleia da República após uma reunião com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

A líder do BE refere que “para valorizarmos os salários no setor privado precisamos de mexer na legislação laboral”, isto porque, as questões salariais do privado  se resolvem de duas formas: “o aumento do salário, que é por Decreto-Lei fixado e por outro lado, com a alteração na legislação laboral”, salienta Catarina Martins, aproveitando para sublinhar que “em Portugal, os salários médios têm estado estagnados”, e que o Bloco de Esquerda “valoriza muito o salário mínimo e lutou muito para que ele existisse, mas precisamos de ter todos os salários a valorizar e isso só acontece com alterações à legislação laboral”.

A coordenadora assume que é uma “prioridade”, do Bloco de Esquerda que “tanto no setor público como no privado os salários sejam aumentados, porque vivemos num país com salários baixos demais”, acrescentando que “somos dos países da União Europeia com os salários mínimos e médios mais baixos”.

Catarina Martins assume contentação pela subida do salário mínimo para os 635 euros. “Ainda bem que vai aumentar”. Contudo, a coordenadora do Bloco de Esquerda realça que seria “possível chegar aos 650 euros, o Governo chega aos 635 euros”, frisando que “é muito importante que o salário mínimo aumente, mas é preciso que os outros salários também aumentem”.

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