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CDS-PP alerta para falta de auditores na bolsa de auditores do Funchal

Os centristas questionaram ainda sobre o motivo da não implementação de um plano de segurança nos eventos organizados pelo Município, “tal como a inexistência de qualquer contrato uma empresa de controlo da segurança alimentar, ambas as situações referidas no Plano de Prevenção de Riscos de Gestão”.
23 Abril 2021, 15h09

O CDS-PP alertou, durante a reunião camarária, para a falta de auditores na bolsa de auditores do Funchal.

“Alertamos para uma situação que consideramos de grande importância de não haver suficientes auditores na bolsa de auditores, o que impede a sua rotatividade. Assim como a inexistência da motorização das recomendações apresentadas no Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações. Este relatório é elaborado por cada responsável das diferentes unidades orgânicas que depois envia à Unidade de Auditoria, que é quem prepara o Relatório Anual de Execução do Plano. Claro que é um processo de melhoria contínua e por tal motivo chamamos a atenção para as situações que consideramos de maior pertinência na gestão da Câmara do Funchal, sendo que a mesma se reflete diretamente nos munícipes”, disse Ana Cristina Monteiro, vereadora do CDS-PP na Câmara Municipal do Funchal.

Os centrista abordaram ainda o Relatório de Execução do Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas (PPRGCIC), referente ao ano de 2020, onde chamaram a atenção para “alguns aspetos pouco elucidativos constantes neste relatório, mas que consideramos importantes para a gestão da autarquia”.

Entre esses aspetos esteve “um referido relatório de avaliação de atribuição de subsídios para fazer face a escassez de critérios ou regras para a concessão de subsídios aos agentes culturais”. Ana Cristina Monteiro diz que os centristas desconhecem “a existência desse relatório e em que medida esse referido relatório poderá fazer frente ao risco apresentado no Plano”.

Os centristas questionaram ainda sobre o motivo da não implementação de um plano de segurança nos eventos organizados pelo Município, “tal como a inexistência de qualquer contrato uma empresa de controlo da segurança alimentar, ambas as situações referidas no Plano de Prevenção de Riscos de Gestão”.

Outra das questões levantadas pelo CDS-PP esteve relacionado com o motivo de não ter sido implementada “a declaração de interesses privados dos trabalhadores envolvidos no processo de concessão de benefício, obrigatório para todos os funcionários públicos. Em virtude da importância que tem a referida declaração aos efeitos justamente na gestão da Câmara do Funchal”.

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