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CDS-PP cria “Grupo dos 8” para elaborar “plano paralelo” de retoma da economia no pós-pandemia

O “Grupo dos 8” junta personalidades ligadas ao CDS-PP e independentes, com currículo em várias áreas da sociedade, e quer incluir no plano de retoma propostas que “perspetivem a tão proclamada reforma do Estado”, que consideram necessária para o país.
13 Junho 2020, 15h46

O CDS-PP anunciou este sábado a criação de um Grupo para a Recuperação Económica e Social de Portugal (GRESP), com o objetivo de apresentar um “programa paralelo” de retoma da atividade económica após a pandemia de Covid-19. O “Grupo dos 8” junta personalidades ligadas ao CDS-PP e independentes, com currículo em várias áreas da sociedade, e quer incluir no plano de retoma propostas que “perspetivem a tão proclamada reforma do Estado”, que consideram necessária para o país.

“O GRESP irá elaborar soluções consistentes e com adesão à realidade para o futuro Portugal, dando especial destaque, no curto prazo, ao combate à pobreza e ao apoio aos mais idosos, à capacitação do Serviço Nacional de Saúde, à revitalização do tecido empresarial, à diminuição da burocracia, à competitividade fiscal, e à segurança”, afirma o presidente dos democratas-cristãos, Francisco Rodrigues dos Santos, num comunicado enviado às redações.

O “Grupo dos 8” é constituído por seis “notáveis” do partido e duas personalidades independentes. Ao advogado e ex-deputado democrata-cristão António Lobo Xavier e o ex-ministro da Economia António Pires de Lima, vão juntar-se o advogado e ex-ministro da Ordenamento do Território Luís Nobre Guedes, o empresário e deputado municipal de Lisboa António Galvão Lucas, o médico António Maia Gonçalves e a professora universitária Sandra Strecht, para desenhar o plano de retoma proposto pelo CDS-PP.

A par destes seis “notáveis”, o grupo criado pelo CDS-PP inclui ainda as independentes Paula Guimarães, que dirige o gabinete de responsabilidade social do Montepio Geral, e Paula Correia Morais, antiga diretora-geral da Associação Nacional de Jovens Empresários. Segundo o líder do CDS-PP, a inclusão de independentes mostra que o partido “tem sabido abrir-se ao exterior e atraído o que de melhor a sociedade civil tem para oferecer à política”.

“Este elenco demonstra ainda a inequívoca união de várias gerações e correntes do CDS-PP, sinal de que o partido está coeso e focado em ser útil a Portugal e aos portugueses”, acrescenta Francisco Rodrigues dos Santos.

O GRESP tem como missão “apresentar um programa para a emergência social e oferecer um plano para a retoma da atividade económica após a pandemia de Covid-19”. “Paralelamente a estas atribuições, esta unidade de missão terá como fito a construção de propostas que perspectivem a tão proclamada reforma do Estado”, explica o líder do CDS-PP.

O presidente dos democratas-cristãos avança ainda que o CDS-PP “aproveitará esta oportunidade para construir um Portugal com futuro para as gerações vindouras, recompondo o elevador social, para que a geração atual não venha a ser acusada da destruição dos sonhos dos mais jovens e dos que ainda não nasceram”.

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