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CDS-PP Madeira afirma não se rever nas políticas do PSD e PS

Os centristas criticaram a “falta de estratégia” do PSD para a Região Autónoma e o “populismo e ideias vagas” do PS. “Vamos sozinhos a eleições sem medo de nos sujeitarmos ao julgamento dos madeirenses, afirmou Rui Barreto, líder do CDS-PP Madeira.
25 Janeiro 2019, 09h04

A comissão política do CDS-PP Madeira, que se reuniu na passada quinta-feira, na Ponta do Sol, repudiou fortemente qualquer tentativa de colagem entre centristas e sociais democratas, tendo sido também vincado pelo CDS-PP o facto de não se reverem nas políticas seguidas quer pelo PSD como pelo PS.

“Por não se rever quer no PSD e na sua atabalhoada governação, quer no PS e na sua atrapalhada oposição, o CDS vai sozinho a eleições. Repetimos, vamos sozinhos a eleições, sem medo de nos sujeitarmos ao julgamento dos madeirenses”, esclareceu Rui Barreto, líder do CDS-PP Madeira.

O centrista diz que não se revê “na falta de estratégia” que os sociais democratas possuem para a região, num partido que diz-se “renovado mas que tem os mesmos decisores de há 40 anos”, e na “desresponsabilização do PSD face aos problemas criados” pelos sucessivos governos.

“Mas o CDS-PP também não se revê no populismo do PS. Nas ideias vagas do PS. Na timidez na defesa da autonomia, que o PS demonstra, num tempo em que todos necessitávamos de uma posição de força face às ameaças centralistas de Lisboa”, sublinha Rui Barreto.

O centrista diz ainda que o partido também não se revê num PS que “renega o compromisso” e que “procura agradar a todos”, não agradando por isso a ninguém, e criticando ainda a política dos socialistas “alicerçada no despesismo e na compra de eleitores” através de borlas e de promessas.

Estes motivos levam a que Rui Barreto afirme que vai ser candidato a presidente do Governo Regional e que o CDS-PP vai a eleições com “as suas ideias, as suas propostas, e com as suas convicções”, com o objetivo de “construir uma proposta sólida e alternativa” ao PSD e ao PS.

“Não pensámos, um segundo sequer, naquilo que acontecerá após as eleições”, reforçou o centrista.

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