[weglot_switcher]

CDS-PP quer “contrapartidas” para empresas em caso de prolongamento das medidas de restrição

O vice-presidente do CDS-PP António Carlos Monteiro lembra que a crise pandémica afeta não só os doentes com Covid-19 e alerta para o crescimento de “situações-limite” no país, em termos socioeconómicos.
3 Dezembro 2020, 15h49

O CDS-PP considera que o prolongamento das medidas de restrição devem ter como “contrapartida” apoios que permitam às empresas manter postos de trabalho com, pelo menos, “o mínimo de subsistência”. O vice-presidente do CDS-PP António Carlos Monteiro lembra que a crise pandémica afeta não só os doentes com Covid-19 e alerta para o crescimento de “situações-limite” no país, em termos socioeconómicos.

“Consideramos que resolver uma crise de saúde pública não pode ser olhar para o lado face à crise social e económica que essas medidas estão a deixar. (…) As restrições têm de ter uma contrapartida que permita que a economia e as empresas mantenham as suas pessoas, pelo menos, com o mínimo de subsistência”, defendeu António Carlos Monteiro, à saída da reunião do Infarmed desta quinta-feira.

Segundo o ‘vice’ democrata-cristão, têm existido várias “situações de absoluto limite” no país, mas assegura que “o CDS-PP nunca deixará de estar ao lado das pessoas que estão a atravessar essas situações limite e apelar para que sejam tomadas medidas com humanidade, que permitam acautelar os impacto da crise que está a atravessar o país e que mesmo resolvendo-se a crise de saúde pública não estão resolvidas”.

Sobre o novo estado de emergência, António Carlos Monteiro prefere esperar para ver o que virá escrito no decreto presidencial, mas adiantou que quer ver esclarecidas “as interrogações sobre aquilo que vai ser o próximo Natal das famílias”. “O Natal é tradicionalmente um momento de reunião das famílias, uma celebração da máxima importância e, por isso, o CDS-PP gostaria de conhecer essas regras antes de votar o estado de emergência”, disse.

Referiu que o CDS-PP estará ao lado do Presidente da República e que irá “acautelar” e garantir “um quadro jurídico e normativo apto para fazer frente às dificuldades” que o país enfrenta com a Covid-19. Destacou ainda que “o pico já ocorreu”  e os contágios estão a abrandar, mas os especialistas recomendam ainda que mantenham as medidas de restrição, podendo a crise pandémica “terminar no primeiro semestre do próximo ano”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.