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CDS quer “saber antecipadamente as medidas que o Governo” pretende adotar para novo estado de emergência

“Verificamos descontrolo depois do Natal coisa que já podíamos ter antecipado dado que este Governo não foi específico nas orientações relativamente ao período do Natal”, sublinhou o líder centrista.
  • António Pedro Santos/Lusa
4 Janeiro 2021, 13h05

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, apontou esta segunda-feira que o partido quer saber antecipadamente as medidas que o Governo” quer adotar para a extensão do estado de emergência antes de decidir se vota contra ou a favor. O centrista comentou ainda o plano de vacinação da Covid-19.

Depois de reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Francisco Rodrigues dos Santos garantiu que o “CDS não passa cheques em branco ao Governo”. “Daí querer saber antecipadamente as medidas que o Governo entende que devem ser tomadas para achatar as curvas dos contágios”, completou.

“Verificamos descontrolo depois do Natal coisa que já podíamos ter antecipado dado que este Governo não foi específico nas orientações relativamente ao período do Natal”, sublinhou o líder centrista considerando “óbvio que era essencial descomprimir um pouco e abrandar as medidas de contingência, uma vez que é uma data simbólica, mas também era necessário que houvessem medidas mais categóricas, mais determinadas por parte do Governo, coisa que não aconteceu”.

Em entrevista aos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos realçou que o partido aguarda “pela reunião de dia 12 que acontecerá na sede do Infarmed para ouvirmos os especialistas”.

Quanto à vacinação contra a Covid-19, o centrista pediu que o Governo fosse “capaz de fazer a operacionalização deste plano de modo a acabar com este desgaste emocional e financeiro que está a ser feito aos portugueses, fruto das medidas restritivas que têm vindo a acatar escrupulosamente”.

“Estranhei inicialmente quando o plano foi divulgado, nunca tinha assistido a um plano desta natureza, uma previsão otimista, uma provável e outra pessimista”, sublinhou o centrista.

“Portanto, o que se espera é que se cumpra as previsões otimistas mas sem criar grandes expectativas aos portugueses, como já o vimos à desconsideração da vacina nos postos de saúde”, pediu Francisco Rodrigues dos Santos sublinhando que termos “toda a população vacinada, isso não é crível”.

 

 

 

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