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CDS vai pedir uma comissão de inquérito ao ‘caso Tancos’

Proposta dos centristas surge depois da Polícia Judiciária ter detido hoje militares da Polícia Judiciária Militar e da Guarda Nacional Republicana e um outro suspeito no âmbito do caso do roubo de Tancos.
25 Setembro 2018, 17h52

O CDS-PP anunciou hoje que vai propor, no parlamento, a criação de uma comissão de inquérito sobre o furto de armas dos paióis de Tancos, em junho de 2017.

A proposta dos centristas surge depois da Polícia Judiciária ter detido hoje militares da Polícia Judiciária Militar e da Guarda Nacional Republicana e um outro suspeito e realizado buscas em vários locais nas zonas da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém, âmbito do caso do furto de armas em Tancos.

Recorde-se que a Polícia Judiciária (PJ) deteve esta terça-feira, 25 de setembro, militares da Polícia Judiciária Militar e da Guarda Nacional Republicana por suspeitas de envolvimento no roubo de material militar em Tancos, informou a Procuradoria-geral da República (PGR).

Em comunicado, a PGR refere que as detenções foram feitas “sequência de diligências hoje desencadeadas”, no âmbito do “inquérito dirigido pelo Ministério Público, coadjuvado pela Polícia Judiciária”.

O jornal “Correio da Manhã” e a estação de televisão “SIC Notícias” informam que dois dos detidos são o diretor da Polícia Judiciária Militar, coronel Luis Augusto Vieira, e o comandante da GNR de Loulé, sargento Lima Santos. Posteriormente, a PGR esclareceu que “a detenção de militares no ativo, fora de flagrante delito, ‘é requisitada aos seus superiores hierárquicos pelas autoridades judiciárias’, procedimento que foi seguido”.

Terão ainda sido feitas buscas ao núcleo de investigação da GNR de Loulé e a dois adjuntos do comandante.

 

 

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