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CDU alerta para falta de habitação social no Funchal

A CDU considera “inaceitável e incompreensível” que a Câmara e o Governo, “estejam de costas voltas, apenas por questões político-partidárias, e não sejam capazes de trabalhar em conjunto para resolver este problema”.
23 Novembro 2020, 15h56

A CDU alertou para a falta de habitação social no Funchal, e reforçou que a pandemia, da qual resultou uma agravamento da situação económica e social, exige uma intervenção do Estado.

“As questões habitacionais constituem uma das grandes prioridades sociais, para as quais são necessárias medidas e soluções concretas para fazer face às carências identificadas”, disse Herlanda Amado, deputada municipal da CDU no Funchal.

Herlanda Amado diz ser urgente que todas as entidades assumam as suas responsabilidade nesta matéria, “desde o plano municipal, regional e na Assembleia da República, e tendo presente este flagelo porque passam milhares de famílias na Região Autónoma da Madeira o PCP através do Grupo Parlamentar apresentou várias propostas para responder a este problema onde destacamos a Proposta de Lei para a criação de um programa extraordinário de promoção de habitação na Região Autónoma da Madeira para responder às carências habitacionais que atingem muitas famílias madeirenses”.

A deputada municipal da CDU reforça que é preciso tomar medidas concretas que resolvam os grandes problemas de habitação. “Embora não sendo da exclusiva responsabilidade da Câmara Municipal do Funchal a resolução das carências habitacionais do Concelho, constitui-se como um parceiro imprescindível no desenvolvimento de mecanismos e medidas capazes de resolver este flagelo que atingem cerca de 3800 famílias no concelho”, vinca.

Herlanda Amado defende que a autarquia do Funchal deve implementar medidas e desenvolver medidas nos mais diversos níveis, entre os quais com o Governo Regional, de modo a “dinamizar políticas habitacionais capazes de responder a este grave cenário de carência”.

A deputada municipal considera que é “inaceitável e incompreensível” que a Câmara e o Governo, “estejam de costas voltas, apenas por questões político-partidárias, e não sejam capazes de trabalhar em conjunto para resolver este problema”.

Herlanda Amado diz que a CDU continuará a defender as pessoas onde tenha eleitos, através de propostas que vão de encontro às reais necessidades das pessoas. “Não basta afirmar ser diferente, quando as políticas se mantém iguais e no essencial seguem as mesmas políticas de desprezo pelas pessoas”, diz a deputada municipal.

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