O número de edifícios destinados à habitação aumentou para 3.587.669 e o de alojamentos para 5.961.262, contudo o crescimento do parque habitacional na última década “é bastante inferior” face à década anterior, segundo os resultados preliminares dos censos 2021, publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o organismo de estatística, o número de edifícios destinados à habitação representa um aumento de 1,2% face a 2011 e o de alojamentos de 1,4%. Ainda assim, “o crescimento do parque habitacional entre 2011 e 2021 é bastante inferior ao verificado na década anterior, quando os valores se situavam na ordem dos 12% para edifícios e os 16% para alojamentos”, refere o relatório do INE.
Em termos regionais, a região autónoma dos Açores e o Algarve são as regiões que registam os maiores acréscimos no número de edifícios e de alojamentos destinados à habitação, com aumentos de 2,8% e 2,5% ao nível dos edifícios e de 2,8% nos alojamentos, em ambas as regiões.
Os dados preliminares dos Censos de 2021 indicam ainda que o número de alojamentos destinados à habitação aumentou em 221 dos municípios portugueses, com os municípios de Madalena (R.A. Açores), Vizela, Lousada, Campo Maior e Odemira a registaram o maior crescimento no número de alojamentos, com valores situados entre os 13,5% e os 6,3%. Por outro lado, Tarouca, Penela, Coruche, Mação e São Vicente foram os municípios onde se registaram os decréscimos mais significativos, com o número de alojamentos a variar entre os -10,5% e -4,6%.
Em 2021, o número médio de alojamentos por edifício em Portugal é de 1,7, valor que se mantém desde 2011. A Área Metropolitana de Lisboa é a região que regista o valor mais elevado, 3,3 alojamentos por edifício, sendo na Região Autónoma dos Açores e no Alentejo que se registam os valores mais baixos, 1,1 e 1,2, respetivamente.
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