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Centeno: “decisão da S&P traduz crescente reconhecimento do progresso”

Ao fim de cinco anos, Portugal volta a ser colocado no grau de investimento por um das principais agências de ‘rating’. O ministério das Finanças acredita que a decisão foi “ancorado num modelo económico sólido, equilibrado e inclusivo”.
15 Setembro 2017, 21h58

Depois de cinco anos no patamar de ‘lixo’, na visão das três principais agências de rating, Portugal voltou esta sexta-feira ao grau de investimento. A decisão da Standard and Poor’s traduz, segundo o ministério das Finanças, o reconhecimento do progresso na economia e nas contas públicas nacionais.

“A decisão da Standard and Poor’s traduz o crescente reconhecimento, por parte de agentes institucionais e privados, do progresso notável que Portugal tem vindo a fazer na economia e nas contas públicas”, referiu Mário Centeno, num comunicado enviado pelo ministério, após a divulgação do relatório da agência.

A S&P subiu o rating da República portuguesa para o patamar de investimento, no nível BB-/A-3, do anterior BB+B. A decisão foi justificada pela melhoria das previsões para o crescimento do PIB de Portugal até 2020, a redução do défice orçamental e a redução dos riscos de deterioração das condições de financiamento externas.

“A Standard and Poor’s baseia a sua decisão no reconhecimento da recente mudança estrutural ocorrida no setor financeiro, na abrangência do crescimento económico, alicerçado numa forte dinâmica de investimento e de exportações, e no controlo da despesa e da dívida pública”, continuou Centeno.

O ministério das Finanças sublinha ainda que a decisão abre caminho ao alargamento da base de investidores na dívida da República Portuguesa, o que poderá levar a uma melhoria das condições de financiamento do país e consequentemente das famílias e empresas portuguesas.

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