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Centro de Cibersegurança vai analisar aplicação móvel Stayaway Covid

O Centro Nacional de Cibersegurança vai realizar “um conjunto de testes de caráter técnico, para aconselhamento na mitigação de eventuais vulnerabilidades de segurança, numa perspetiva de colaboração com a comunidade científica nacional”.
  • ©Matam Jaswanth
6 Junho 2020, 09h46

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) vai analisar o acompanhamento da aplicação Stayaway Covid para o rastreamento e monitorização da pandemia provocada pelo novo coronavírus em Portugal, adiantou o organismo responsável pela segurança digital do Estado.

Em resposta enviada à Lusa, o CNCS revelou que vai fazer “um conjunto de testes de caráter técnico, para aconselhamento na mitigação de eventuais vulnerabilidades de segurança, numa perspetiva de colaboração com a comunidade científica nacional”.

Sobre a ‘app’ desenvolvida pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) para o rastreamento da propagação da covid-19 na população portuguesa, o organismo confirmou que foi até agora “a única” sobre a qual foi pedido um parecer técnico.

“Os testes serão realizados quando o estado de desenvolvimento da ‘app’ o justificar, previsivelmente numa fase final do desenvolvimento, tendo sido esta a única aplicação para a qual a realização de testes pelo CNCS foi solicitada. O resultado destes testes serve, exclusivamente, o processo de desenvolvimento e a equipa de desenvolvimento da aplicação”, adiantou a autoridade nacional em matéria de cibersegurança junto do Estado.

O organismo, criado em 2014 e atualmente sob a direção do coordenador Lino Santos, salientou ainda que a Stayaway Covid é de “utilização voluntária” – em linha com as recomendações da União Europeia para este tipo de plataformas nos seus estados-membros – e integra o lote de iniciativas do INCoDe.2030, um programa nacional de promoção integrada do desenvolvimento digital junto dos cidadãos.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

Em Portugal, morreram 1.465 pessoas das 33.969 confirmadas como infetadas, e há 20.526 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 392 mil mortos e infetou mais quase 6,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.

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