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Centros comerciais lançam campanha para promover compras seguras no Natal

De acordo com um comunicado da APCC – Associação Portuguesa de Centros Comerciais, esta campanha de comunicação é “dirigida a consumidores e lojistas, com apelo à antecipação das compras de Natal, de forma a evitar aglomerações nos centros comerciais, nos períodos críticos, e promover compras ainda mais seguras nestes espaços”.
27 Outubro 2020, 16h05

A APCC – Associação Portuguesa de Centros Comerciais vai lançar uma campanha para promover compras de Natal mais seguras, numa iniciativa que irá representar um investimento superior a 700 mil euros.

De acordo com um comunicado da associação, esta campanha de comunicação é “dirigida a consumidores e lojistas, com apelo à antecipação das compras de Natal, de forma a evitar aglomerações nos centros comerciais, nos períodos críticos, e promover compras ainda mais seguras nestes espaços”.

“Para que a antecipação das compras seja efetiva, os centros comerciais contam com a adesão dos seus lojistas ao prolongamento do período de trocas das compras de Natal até final de Janeiro de 2021. Este prolongamento é válido para compras efetuadas até 15 de Dezembro. Os lojistas que adiram a esta medida ostentarão um dístico criado pela APCC especialmente para esta campanha”, esclarece o referido comunicado.

De acordo com a mesma nota, “recorrendo a um tom informal e criativo, como forma de transmitir as principais mensagens, a campanha inicia-se agora e irá decorrer em rádio até ao final de Novembro, contando com mais de 900 inserções distribuídas” em diversas rádios.

“Esta campanha pretende transmitir que os centros comerciais são locais que promovem e potenciam a segurança sanitária de clientes, lojistas e demais equipas residentes, quer nas medidas, quer nos equipamentos de combate à pandemia”, refere António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.

De acordo com este responsável, “de igual modo, é importante salientar que as atuais restrições ao número de pessoas no interior dos centros comerciais e dos estabelecimentos que neles se integram, está condicionado a um valor muito baixo de cinco pessoas por cada 100 metros quadrados, o que não tem paralelo em outros países europeus”.

“Seria determinante que o Governo revisse com urgência este rácio no interior das lojas, medida que seria compatível com a campanha de sensibilização de clientes, de modo a evitarem os períodos de pico, e não deixarem as suas compras de Natal para os últimos dias”, acrescenta o responsável, requerendo a adoção de uma medida já veiculada ao Jornal Económico pelo diretor geral da APED – Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, Gonçalo Lobo Xavier.

Para António Sampaio de Mattos, “os centros comerciais são ambientes seguros e controlados, que promoveram uma transformação, com elevados custos, para maximizar a segurança, o distanciamento social, bem como o cumprimento de todas regras sanitárias”.

“Esta vertente da segurança sanitária tem sido certificada por várias organizações internacionais de referência, que atestam os centros comerciais como locais seguros”, finaliza o presidente da APCC.

A APCC conta atualmente com 93 conjuntos comerciais, que integram 8.600 lojas, com uma área bruta locável total acumulada de 3,3 milhões de metros quadrados, representando mais de 90% da área bruta locável total existente em Portugal.

A APCC é membro do ICSC – International Council of Shopping Centers, uma organização mundial sedeada em Nova Iorque que agrega 70 mil profissionais do sector nos cinco continentes, e membro fundador do ECSP – European Council of Shopping Places, estrutura sedeada em Bruxelas, que agrega todas as associações congéneres europeias do sector do retalho imobiliário.

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