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Cepsa atrasa saída da Bolsa devido a instabilidade dos mercados internacionais

Em comunicado, a companhia petrolífera espanhola refere que a decisão se deve ao facto de Musabbeh Al Kaabi, diretor-executivo da plataforma de petróleo e petroquímica, Mubadala, ter adiado a oferta pública da venda de ações da Cepsa.
15 Outubro 2018, 15h58

A Cepsa decidiu atrasar a sua saída da Bolsa motivada pela instabilidade dos mercados internacionais e pela decisão de Musabbeh Al Kaabi, diretor-executivo da plataforma de petróleo e petroquímica, Mubadala, ter adiado a oferta pública da venda de ações, que havia sido iniciada pela companhia petrolífera espanhola.

Em comunicado enviado esta segunda-feira, 15 de outubro, à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV), a Cepsa destaca as palavras de Musabbeh Al Kaabi, que também é membro do Comité de Investimentos da Mubadala, para com a petrolífera espanhola.

“A Cepsa é uma empresa de energia de classe mundial. Foi e continua a ser uma parte significativa e valiosa do portefólio da Mubadala e um campeão industrial nacional para a Espanha. Embora as condições recentes do mercado tenham-se deteriorado significativamente, o feedback de potenciais investidores reforçou a nossa visão do valor da Cepsa e dos pontos fortes do negócio subjacente. Como investidor de longo prazo, consideraremos voltar ao mercado quando acreditarmos que as condições são favoráveis ​”, referiu Musabbeh Al Kaabi.

O mesmo comunicado destaca ainda que o processo de apresentações para analistas e potenciais investidores, nas atuais condições desfavoráveis ​​do mercado, “reforçaram a percepção da Mubadala do valor da Cepsa, a solidez do seu plano estratégico para 2030, bem como a sua posição de destaque no mercado e o seu potencial de crescimento”.

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