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Cerca de 40% dos alojamentos na Madeira tinham hóspedes em novembro

Entre janeiro e novembro de 2020, as dormidas em alojamento turístico na Madeira registaram um decréscimo de 66,1% comparativamente ao período homólogo, rondando os 2,6 milhões, enquanto os proveitos totais e de aposento apresentaram quebras de 68,2% e 68,3%.
  • Homem de Gouveia / Lusa
15 Janeiro 2021, 18h43

A Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) estima que, em novembro do ano passado, 40,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico da região registaram movimento de hóspedes.

A hotelaria com 64,0% liderava o ranking, seguida do turismo no espaço rural com 61,9% e do alojamento local com 38%.

“No mês de novembro de 2020, estimou-se um total de 142,8 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um decréscimo de 73,9% em comparação com o mês homólogo. De sublinhar que excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um decréscimo de 75,9% relativamente a novembro de 2019, refere a DREM.

Segundo a mesma fonte, os proveitos totais e os de aposento recuaram numa proporção semelhante à das dormidas (73,4% e 73,0%, respetivamente). No país, as dormidas apresentaram uma quebra de 76,9% enquanto os proveitos totais e de aposento observaram, pela mesma ordem, variações negativas de 79,5% e 80,2%”, lembra a DREM.

A hotelaria concentrou 73,0% das dormidas, decrescendo 77,6% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 54,8%, congregando 23,6% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação contemplou 3,3% das dormidas, revelando uma diminuição de 37,6%.

Entre janeiro e novembro de 2020, as dormidas em alojamento turístico na Madeira registaram um decréscimo de 66,1% comparativamente ao período homólogo, rondando os 2,6 milhões, enquanto os proveitos totais e de aposento apresentaram quebras de 68,2% e 68,3%.

Segundo a DREM, “nos principais mercados emissores, após um período com alguma recuperação no número de dormidas, as variações estimadas de dormidas no mês de novembro de 2020, voltam a registar quebras bastante significativas, acima dos 70%”.

Ainda de acordo com este organismo, o mercado francês foi o que registou a quebra mais acentuada (-87,5% de dormidas), seguido do britânico (-73,6%) e do alemão (-71,0%). O mercado nacional também registou uma queda bastante significativa face aos meses anteriores (-47,0%), embora abaixo dos 50%.

O valor da estada média no mês de novembro registou um ligeiro aumento, relativamente ao mês anterior (4,48 noites), totalizando as 4,66 noites.

A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico em novembro passado não ultrapassou os 16,9%, 31,9 pontos percentuais abaixo do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 19,5%.

O mês de novembro de 2020 continuou a registar valores significativamente baixos no RevPAR [Receita por quarto disponível], que rondou os 12,39 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), -61,7% que no mesmo mês do ano precedente.

A hotelaria evidenciou um decréscimo de 61,7%, com um RevPAR de 13,40 euros.

O proveito por quarto utilizado (ADR) passou de 58,40 euros em novembro de 2019 para 63,68 euros em novembro de 2020 (+9,0%).

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