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CGD põe dois milhões de lado para indemnizar ex-gestores

A Caixa Geral de Depósitos contabilizou no seu exercício de 2016 um total de dois milhões de euros para indemnizar Pedro Leitão e Tiago Ravara Marques, gestores da anterior equipa administrativa, entretanto afastados.
  • Cristina Bernardo
14 Junho 2017, 10h36

Das contas de 2016 da Caixa Geral de Depósitos (CGD) faz parte uma provisão de dois milhões de euros, que servirá para pagar as indemnizações devidas a dois dos elementos da equipa administrativa de António Domingues, conta o Jornal de Negócios.

Pedro Leitão e Tiago Ravara Marques são os gestores em causa. Dispensados a 31 de janeiro de 2017, antes da tomada de posse da nova administração, liderada por Paulo Macedo, têm direito a receber o total dos salários devidos até ao final do mandato, que terminaria no final de 2019.

O Código das Sociedades Comerciais é claro nesta matéria e prevê que, em caso de destituição sem justa causa (o que aconteceu com os dois gestores), os gestores tenham direito à remuneração que aufeririam se cumprissem o seu mandato.

Ambos administradores executivos, com um salário anual bruto de 337 mil euros, Tiago Ravara Marques e Pedro Leitão têm, assim, direito a uma indemnização que rondará o milhão de euros cada.

Paulo Macedo disse a 18 de maio, altura em que foram apresentados os resultados trimestrais da CGD, que o assunto “seria decidido brevemente pela comissão de remunerações”, mas, segundo o que o Negócios adianta, esta verba, apesar de contabilizada no exercício de 2016, ainda não terá sido paga.

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