[weglot_switcher]

CGTP diz que subida do salário mínimo para 635 euros não é suficiente

Arménio Carlos disse ainda que a subida do salário mínimo proposta pelo governo, não pode dificultar o aumento na Administração Pública. “O Estado não pode deixar de assumir as suas responsabilidades”, frisou.
  • Foto de Cristina Bernardo
13 Novembro 2019, 11h55

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou esta quarta-feira que a subida do salário mínimo para 635 euros proposto pelo Governo é insuficiente e que “não houve nenhum acordo”.

“Não houve nenhum acordo para o salário mínimo nacional. O que houve foi um desacordo porque aquilo que vai acontecer é que o governo vai assumir os 635 euros e, de acordo com a lei, vai implementar os 635 euros”, disse Arménio Carlos, em declarações aos jornalistas, após a reunião de concertação social.

O responsável sindical frisou ainda “que independentemente do governo assumir a aplicação dos 635 euros, nada impede que as empresas não possam aumentar os salários muito acima desses valores”.

“O apelo que fazemos aos trabalhadores é que aproveitem esta oportunidade para reclamar aquilo que têm direito”, disse.

Para Arménio Carlos “estão criadas as condições para os trabalhadores reclamarem salário superiores àquele que  hoje foi anunciado como mínimo” porque “a economia não só aguenta, como agradece” e “é bom para os trabalhadores, para as famílias, para as empresas e para a própria concertação social”.

O sindicalista disse ainda que a subida do salário mínimo proposta pelo governo, não pode dificultar o aumento na Administração Pública. “O Estado não pode deixar de assumir as suas responsabilidades”, disse.

“Ninguém, nenhum entidade patronal está impedida de aumentar os salários acima deste valor. É isso que nós queremos”, sublinhou.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.