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Chefes das Forças Armadas protestam ao Governo por falta de efetivos

Os generais Pinto Monteiro, Manuel Teixeira Rolo, Frederico Rovisco Duarte e o vice-almirante António Mendes Calado redigiram um memorando a José Alberto Azeredo Lopes.
3 Fevereiro 2018, 10h12

Os chefes das Forças Armadas portuguesas redigiram um memorando para protestar formalmente ao Governo sobre o aumento de 200 efetivos estabelecido para 2018, que consideram insuficiente, conta o “Expresso” este sábado, 3 de fevereiro.

O memorando em causa, dirigido ao ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, foi assinado pelo chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, pelo Chefe do Estado-Maior do Exército e pelo vice-chefe do Estado-Maior da Armada: generais Pinto Monteiro, Manuel Teixeira Rolo, Frederico Rovisco Duarte e o vice-almirante António Mendes Calado, respetivamente.

A proposta das forças de segurança era a de um aumento de mais de 620 efetivos. Assim, na visão destes chefes, o limite de duas centenas “configura de algum modo uma iniquidade relativamente ao crescimento já anunciado para as forças de segurança e outros organismos, em contraste com as carências já conhecidas nas Forças Armadas que, tudo indica, se irão acentuar com saídas de pessoal para ingresso nas forças de segurança”, de acordo com o texto citado pelo mesmo jornal.

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