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Chega critica OE2021: “Não nos satisfaz”

Sem anunciar o sentido de voto do partido, André Ventura disse que saiu da reunião com o Governo, para apresentar as linhas gerais da proposta de Orçamento do Estado para 2021, com “uma mão cheia de nada”.
6 Outubro 2020, 16h39

O líder e deputado único do Chega disse esta terça-feira que saiu da reunião com o Governo, convocada para apresentação das linhas gerais da proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), com “uma mão cheia de nada”. Sem anunciar o sentido de voto do partido, André Ventura criticou o documento por não trazer novidades para as famílias e empresas.

“Perguntámos quais seriam as principais medidas fiscais e não há. Não há absolutamente nada. Não haverá mexidas no sistema fiscal. Perguntámos quais seriam as grandes medidas de apoio e o que vamos ter, como já dissemos, apoio à habitação pública. Já fizemos a crítica”, afirmou André Ventura aos jornalistas, na Assembleia da República.

O dirigente do Chega refere que terminou o encontro com o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, “sobejamente preocupado” e expectante de que, no próximo dia 12 de outubro, o cenário seja outro. “Não nos satisfaz”, asseverou, mostrando-se estupefacto com os partidos que o irão viabilizar.

Para André Ventura, este é um orçamento “que vai manter as medidas que já vinham do Orçamento Suplementar e não traz nada de novo de auxílio a quem efetivamente está a passar por momentos muito difíceis nesta crise, para o próximo ano”. O político acusou ainda o Governo de não saber não sabe quanto dinheiro vai receber da União Europeia nem como irá aplicá-lo fora dos programas que se encontram definidos. “E em vez de estar preocupado em ajudar o país a sair da crise quer continuar a despejar dinheiro na função pública para garantir votos para a sua sobrevivência”, concluiu.

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