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Chega não quer “qualquer tipo de confinamento” nem obrigatoriedade de máscara na rua (com áudio)

André Ventura defende ainda o não encerramento dos estabelecimentos ou qualquer sector de atividade no país e apela ao reforço de medidas para quem pretenda viajar para Portugal.
  • Manuel de Almeida/Lusa
23 Novembro 2021, 13h14

André Ventura não quer que o país volte a confinar apesar do aumento diário de casos de Covid-19.

“Não deveremos voltar a ter em Portugal qualquer tipo de confinamento, seja ele geral, parcial ou sectorial. Não deveremos voltar a ter o encerramento de estabelecimentos ou de sectores. E devemos compreender que o crescimento desta dita quinta vaga obrigará a reforçar algumas medidas de controlo e segurança”, referiu o líder do Chega, no final do encontro com António Costa, que recebe esta terça-feira, 23 de novembro, os partidos com assento parlamentar.

Para André Ventura, o que está em cima da mesa neste momento para o Governo será a “exigência de certificados de vacinação ou recuperação para a frequência de determinados sectores ou estabelecimentos”, bem como um controlo acrescido em eventos com maior exposição de risco, como os eventos desportivos, concertos ou discotecas, em que “poderá vir a existir uma combinação da exigência de um certificado com a realização de um teste até 48 horas antes”.

O líder do Chega deseja que o uso de máscara não volte a ser obrigatório na rua. “Parece-nos que é completamente desajustado o uso de máscara na rua. Já dentro dos espaços públicos aceitamos que possa haver um reforço desta obrigatoriedade durante um tempo determinado”, afirmou.

Sobre a questão do controlo de fronteiras e a quem deseja viajar para o país, André Ventura apela a que o Executivo em vez aumentar as restrições dentro de portas que possa reforçar mais o controlo externo. “Portugal deve reforçar a nível externo para poder proteger a nível interno, com a obrigação de apresentar o certificado ou teste para quem viaja da União Europeia, Brasil ou Estados Unidos para Portugal”, frisou.

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