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China avança na corrida à liderança económica mundial

A segunda maior economia do mundo começa a aproximar-se do Estados Unidos. Segundo um relatório da JP Morgan, será o país que mais peso terá no PIB mundial este ano.
14 Outubro 2020, 13h08

A China é a segunda maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) a valer hoje mais de 14 biliões de dólares (cerca de 12 biliões de euros), mas a corrida à liderança económica global está a ficar cada vez mais renhida sobretudo por causa da estagnação da zona euro, de acordo com as estimativas da JP Morgan.

A distância entre os Estados Unidos da América continua, efetivamente, a ser significativa, pois a economia norte-americana vale 21,3 biliões de dólares (aproximadamente 18 biliões de euros), mas os analistas consideram que este ano esse intervalo será encurtado porque Pequim começa a recuperar depois do pico do surto.

Logo depois dos Estados Unidos, da China e da zona euro segue-se o Japão, com um peso de 6,5% na economia mundial, a Índia (3,7%) e o Reino Unido (3,6%).

O banco norte-americano destaca o forte crescimento que a China tem vindo a registar há vários anos, superior ao do resto do mundo anos, apesar da desaceleração desde 2007. “Vale a pena considerar o impacto que este ano terá nas nossas perspetivas de 2020 (que serão atualizadas em 2021). Dada a notável recuperação em forma de V, a China deverá ter o maior avanço na quota global. Estimamos que o peso da China no PIB mundial aumentará 1,1 pontos percentuais, ultrapassando os 19% em 2020”, revelam os especialistas, num relatório publicado pela imprensa internacional.

Os analistas antecipam que, provavelmente, os Estados Unidos não perderão muito neste ranking, sendo que a evolução da China deverá ocorrer “novamente às custas da zona euro, juntamente com as perdas no Reino Unido e na Índia”.

As alfândegas chinesas informaram ontem que as exportações aumentaram 9,9%, para 239.800 milhões de dólares (cerca de 203 mil milhões de euros), depois de terem crescido 9,5%, em agosto, enquanto as importações subiram 13,2%, para 202.800 mil milhões de dólares (cerca de 172 mil milhões de euros), depois de terem contraído 2,1% no mês anterior.

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