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China diz que os EUA “não têm o direito” de interferir na cooperação militar da Rússia

A decisão da China de comprar caças e sistemas de mísseis da Rússia é um “ato normal de cooperação entre países soberanos e os Estados Unidos não tem o direito de interferir”, afirmou o porta-voz do ministério da Defesa, Wu Qian.
22 Setembro 2018, 11h09

A China avisou os Estados Unidos de que “não têm o direito” de interferir na cooperação militar da Rússia. Wu Qian, porta-voz do ministério da Defesa chinesa referiu em comunicado publicado no Ministério da Defesa da China que a decisão da China de comprar caças e sistemas de mísseis da Rússia é um “ato normal de cooperação entre países soberanos e os Estados Unidos “não tem o direito de interferir”.

Na última quinta-feira, o departamento de Estado dos EUA impôs sanções ao departamento de Desenvolvimento de Equipamentos da China (EED), o ramo dos militares responsáveis ​​pela aquisição de armas, depois de realizar “transações significativas” com a Rosoboronexport, a principal exportadora de armas da Rússia.

Estas sanções estão relacionadas à compra pela China de dez aeronaves de combate SU-35 em 2017, e equipamentos relacionados com o sistema de mísseis superfície-ar S-400 em 2018, informou o departamento de Estado.

“A abordagem dos EUA é uma flagrante violação das normas básicas das relações internacionais, uma manifestação completa da hegemonia e uma séria violação das relações entre os dois países e os seus militares”, afirmou Wu Qian.

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