[weglot_switcher]

China insta Canadá a libertar executiva da Huawei sob ameaça de “consequências severas”

A diretora financeira da empresa tecnológica chinesa, Meng Wanzhou, foi detida a 1 de dezembro no Canadá, a pedido das autoridades fiscais dos EUA e por suspeita de fraude em relação às sanções económicas impostas ao Irão. Ministério dos Negócios Estrangeiros da China diz que o caso é “muito sujo” e exige a “libertação imediata” de Wanzhou.
8 Dezembro 2018, 20h12

A China avisou o Canadá quanto a “consequências severas” se não libertar imediatamente a diretora financeira (CFO) da Huawei, Meng Wanzhou, detida a 1 de dezembro no Canadá, a pedido das autoridades fiscais dos EUA e por suspeita de fraude em relação às sanções económicas impostas ao Irão.

“A China insta fortemente o lado canadiano a libertar imediatamente a pessoa detida, e efetivamente proteger os seus direitos legais e legítimos. Caso contrário, o Canadá tem que aceitar responsabilidade total pelas sérias consequências causadas”, sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, em comunicado emitido hoje.

Wanzhou exerce o cargo de CFO da empresa tecnológica chinesa, o segundo maior fabricante mundial de smartphones, além de ser filha do fundador da Huawei. Está detida no Canadá desde o dia 1 de dezembro e poderá ser extraditada para os EUA.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.