A China lançou este sábado, 16 de outubro, um foguete que transportava três astronautas (dois homens e uma mulher) para o módulo central de uma futura estação espacial onde vão viver e trabalhar durante seis meses, a viagem ao Espaço mais longa para os astronautas chineses.
O foguete Long March-2F transportou a nave espacial Shenzhou-13, que descolou do Centro de Lançamento de satélites de Jiuquan, na província de Gansu, no noroeste 00h23 locais (17h23 em Lisboa de sexta-feira).
A nave atracou com sucesso no porto da estação espacial às 6h56 locais (22h56 em Lisboa), e os astronautas entraram no módulo central da estação às 10h03, disse a Agência Espacial Tripulada da China.
A China começou a construir a estação espacial em abril com o lançamento do Tianhe, o primeiro e maior dos três módulos da estação. Um pouco maior do que um autocarro, o Tianhe vai ser o alojamento da estação espacial concluída.
Esta é a segunda de quatro missões espaciais com tripulação necessárias para concluir a estação espacial até ao final de 2022. Durante a primeira missão com tripulação, que foi concluída em setembro, os outros três astronautas ficaram em Tianhe por 90 dias.
Na última missão, os astronautas vão realizar testes das principais tecnologias e robótica em Tianhe, necessárias para montar a estação espacial, verificar os sistemas de suporte de vida a bordo e conduzir uma série de experiências científicas.
O comandante da missão é Zhai Zhigang, de 55 anos, que pertence ao primeiro grupo de astronautas estagiários da China no final dos anos 1990. Nascido numa família rural com seis filhos, Zhai realizou a primeira caminhada no espaço em 2008, sendo esta a sua segunda missão espacial.
“A tarefa mais desafiadora será a longa permanência em órbita por seis meses”, disse Zhai em entrevista coletiva na quinta-feira. “Isso exigirá maiores esforços (de nós), tanto física quanto psicologicamente”.
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