A startup chinesa ByteDance, dona da Tik Tok, espera que o acordo de princípio assinado com a Oracle e a Walmart nos Estados Unidos avalie a empresa em 60 mil milhões de dólares (aproximadamente 51 mil milhões de euros), avança a “Bloomberg” este domingo, citando fonte próxima ao negócio.
Segundo a agência financeira, a avaliação final da empresa não ficou definida, tendo em conta que os intervenientes ainda estão a elaborar a estrutura de participações e as medidas de segurança dos dados pessoais, mas a app poderá valer mais do que a Snapchat. Ademais, Pequim ainda não aprovou o acordo, apesar de os reguladores locais parecerem favoráveis aos termos em que a transação se deverá processar.
Apesar de Donald Trump ter dado ‘luz verde’ ao acordo de princípio sobre a Tik Tok, o presidente dos Estados Unidos disse aos jornalistas que se as empresas “conseguirem [concluir o negócio], isso é ótimo, se não, tudo bem também”.
A proposta, como está estipulada, estabelece que a Oracle e a Walmart têm o direito de comprar uma posição de 12,5% e 7,5%, respetivamente, de uma recém-criada Tik Tok Global. Já a ByteDance pode acabar como proprietária de até 80% dessa Tik Tok Global, o que incluiria as operações da empresa nos Estados Unidos e no resto do mundo (exceto China).
Caso a operação termine com sucesso, irá permitir a criação de uma empresa, provavelmente com sede no Texas, que contratará, pelo menos, 25 mil pessoas e contribuirá com cerca de 5 mil milhões de dólares (cerca de 4,2 mil milhões de euros) para um fundo dedicado à educação dos norte-americanos, de acordo com a Casa Branca. “Isso é a contribuição deles que tenho solicitado”, disse o presidente norte-americano.
Só no mercado norte-americano o serviço prestado pela Tik Tok, de vídeos curtos, estima-se que valha entre 20 mil milhões de dólares e 50 mil milhões de dólares (entre 17 mil milhões de euros e 42 mil milhões de euros), revelou também a “Bloomberg”.
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