Os cidadãos da China, Brasil e França são aqueles que tiveram maior peso na procura internacional por habitação no mercado português antes da pandemia de Covid-19. Este é um dos pontos que faz parte do estudo ‘Living Destination’ apresentado pela consultora imobiliária JLL esta terça-feira, 19 de outubro.
Em 2019, no mercado de Lisboa, a China e Brasil (ambos com 17%) eram as nacionalidades com mais peso na procura de casa, contrariando a tendência que se verificava em 2012, onde os cidadãos oriundos de França e Angola (ambos com 16%) assumiam maior preponderância na procura de habitação.
O maior peso da procura francesa fez-se sentir na cidade do Porto, com 19% em 2019, seguido pelos investidores brasileiros (15%). Contudo, e apesar de manter a liderança, a procura de cidadãos franceses por habitação nesta região verificou uma quebra de 20% face a 2012.
Além do Porto, também no Algarve a procura de casa em 2019 teve maior relevo entre os cidadãos franceses (28%), num aumento de 11% face a 2012. A França destronou assim o Reino Unido, cuja procura de habitação por parte dos investidores representava 37% para a região algarvia em 2012, tendo caído para os 24% em 2019.
O estudo da consultora olha também para o segmento da oferta habitacional, onde o peso internacional representava 5% em 2012, mas que a JLL estima que tenha duplicado em 2020, estando próximo dos 11% de fogos vendidos em Portugal.
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