Portugal tem segundo a OCDE “uma longa tradição” em separar e diferenciar as políticas para a ciência e o ensino superior e o apoio à transferência do conhecimento para as empresas.
“A situação conduz a uma duplicação de esforços, a medidas inconsistentes e a distintas fontes de financiamento, sobretudo na ciência e no ensino superior”, refere o relatório preliminar da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que está a ser apresentado esta sexta-feira, no Teatro Thalia, em Lisboa.
No fim da linha, os resultados são o que se vê: Embora a participação das suas empresas em programas de apoio à inovação tenha vindo a crescer, Portugal tem ainda um registo de patentes abaixo da média da OCDE.
Na falta de uma estratégia concertada, recomenda-se a existência de uma Estratégia Nacional para o Conhecimento e a Inovação, com orientações claras, de longo prazo, para o ensino superior, a ciência e a inovação.
De igual forma, o financiamento deve ser definido para um horizonte de curto a médio prazo, em termos de quadros plurianuais revistos de quatro a cinco anos.
OCDE diz que investimento em ciência e no ensino superior tem de aumentar 100 milhões por ano.
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