Cientistas identificaram uma versão “furtiva” da variante Ómicron que não pode ser detetada com os testes PCR, segundo o “The Guardian”.
A variante tem muitas mutações em comum com a Ómicron padrão, mas tem uma mudança genética particular. Os cientistas dizem que é muito cedo para saber se a nova versão da Ómicron vai espalhar-se da mesma maneira do que a variante padrão.
As conclusões foram retiradas a partir dos genomas do vírus Covid enviados nos últimos dias da África do Sul, Austrália e Canadá, mas a dificuldade em detetar a variante significa que pode ter-se espalhado mais amplamente.
Assim, a descoberta da nova forma de Ómicron levou os cientistas a dividir a linhagem B.1.1.529 em Ómicron padrão, conhecida como BA.1, e a variante mais recente, conhecida como BA.2.
Os avanços na análise da versão da Ómicron decorrem no mesmo dia em que o primeiro-ministro britânico disse que a Ómicron parecia mais transmissível e as autoridades admitiram que provavelmente iriam ser necessárias novas restrições.
O porta-voz de Johnson disse, também esta terça-feira, que o próximo passo de contingência continua a ser a imposição potencial do chamado plano B, que introduziria a certificação da vacina e recomendação para trabalhar a partir de casa sempre que possível.
Embora o governo “queira ter certeza de que o parlamento tem uma palavra a dizer” sobre quaisquer novas regras, afirmou o porta-voz, os ministros têm poder para impor restrições ao plano B. Atualmente o Reino Unido conta com 437 casos da Ómicron.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com