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Cinco instituições do interior têm mais alunos

A tutela fez um balanço ao corte de 5% das vagas em Lisboa e Porto, no ano passado, e rebate a crítica de que os privados ganharam com a medida. Reflecting on the 5% cut of the vacancies in Lisbon and Porto, it is argued that that the private sector is the one winning with this measure.
15 Junho 2019, 20h00

Nos dois últimos anos, as instituições de ensino superior que percentualmente mais cresceram foram os politécnicos de Tomar, Bragança e Portalegre e as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro e Madeira, todas instituições localizadas em regiões de baixa densidade populacional.
Os dados foram avançados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, liderado por Manuel Heitor, que os suporta nos nas estatísticas referentes aos alunos colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso. “Os dados mostram que a redução em 5% nas vagas das instituições de ensino superior de Lisboa e Porto definida em 2018/2019 teve uma consequência reduzida ao nível da eventual deslocação de estudantes originários do Porto e de Lisboa para outras regiões”.
Pelo contrário, acrescenta o documento, “diminuiu a deslocação de alunos dessas regiões para Lisboa e para o Porto, tendo diversificado o seu destino para outras regiões e cidades do país”.
O balanço do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior conclui ainda que, em particular, nas regiões de Lisboa e Porto, o ensino superior politécnico privado teve uma diminuição nos ingressos de 1,3% e o ensino superior universitário privado uma diminuição de 1%. Deste modo, o Ministério rebate o que tem sido dito por algumas vozes: “as instituições privadas não absorveram os estudantes correspondentes ao corte de 5% nas vagas de instituições de Lisboa e Porto”.

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