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CIP avisa o Governo: “Asfixiar as empresas causará mais desemprego e mais falências”

Em comunicado, a entidade pede ao Executivo que aplique “apenas medidas cirúrgicas e nunca, em caso algum, limitações e constrangimentos gerais, genéricos e de duração imprevisível que afetam, num só golpe e de forma imediata, a confiança das pessoas e das empresas na economia”.
  • Cristina Bernardo
30 Outubro 2020, 12h18

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) avisa o Governo português de que “asfixiar as empresas com um contexto fortemente limitativo da sua atividade causará mais desemprego e mais falências, muitas delas irrecuperáveis ou de efeitos duradouros”.

Em comunicado emitido esta sexta-feira, 30 de outubro, a entidade começa por referir que “oito meses depois do primeiro embate provocado pela Covid-19, Portugal já começou a sofrer o segundo choque económico e financeiro” que “será mais longo, violento e profundo” e considera que os efeitos da pandemia na segunda fase ameaçam como nunca o coração produtivo do país e, portanto, a coesão social da nossa democracia.

Como tal, a CIP deixa um apelo ao Governo para que aplique apenas medidas cirúrgicas e nunca, em caso algum, “limitações e constrangimentos gerais, genéricos e de duração imprevisível que afetam, num só golpe e de forma imediata, a confiança das pessoas e das empresas na economia”.

António Saraiva, presidente da CIP defende que “na segunda fase da pandemia é imperioso que o Governo não asfixie as empresas com a imposição excessiva de medidas que limitem fortemente a atividade económica do país, como aconteceu durante a primeira vaga”.

O presidente da entidade considera ser “fundamental que amanhã, sábado, o Conselho de Ministros saiba calibrar as regras de modo a proteger a saúde pública sem, no entanto, desvalorizar a proteção do emprego dos portugueses, sob pena de serem causados danos irreversíveis para Portugal”.

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