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CIP defende que gestão dos internamentos de doentes “deve ser alargada” aos hotéis

A CIP também quer que a sociedade civil assuma “a testagem rápida fora das instituições que prestam cuidados de saúde para evitar sobrecarregá-las”, mas com “com critérios emitidos pelas entidades competentes”.
2 Dezembro 2020, 11h34

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu esta quarta-feira, 2 de dezembro, a ideia de que a gestão dos internamentos hospitalar e não hospitalar de doentes Covid e não Covid deve ser alargada à capacidade hoteleira do país.

“Procuramos responder a um dos maiores desafios da história contemporânea”, garante a CIP questionando o secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, sobre “como proteger os cidadãos e manter a economia a funcionar?”

A CIP responde à própria pergunta e entre as soluções apresentadas está “uma ainda melhor gestão das necessidades de internamento hospitalar e não hospitalar, de doentes Covid e não Covid”. “Este racional deve ser alargado à capacidade hoteleira do país”, sugerem.

“Uma correta gestão destas camas, permitiria libertar camas hospitalares ocupadas com casos de âmbito social, e os casos positivos sem condições familiares ou domiciliares poderiam ali fazer quarentena”, assegura a CIP.

Outras medidas que segundo a CIP devem ser otimizadas remetem para o “distanciamento físico, desinfeção frequente das mãos, uso continuado de máscara e ventilação adequadas dos espaços comuns, são comportamentos e medidas que devem ser generalizados e continuarão sempre a ser uma das melhores formas de prevenção”. “Uma campanha mediática, com base em figuras públicas de prestígio, muito contribuiria para o sucesso desta estratégia”, pedem.

A Confederação que representa as empresas também quer que “a sociedade civil deve assumir a testagem rápida fora das instituições que prestam cuidados de saúde para evitar sobrecarregá-las”, mas com “com critérios emitidos pelas entidades competentes”.

A CIP também acredita ser preciso “fazer e criar pontos de contacto destinados a todas as pessoas que testem positivo, libertando assim os cuidados primários de saúde para a atividade assistencial e concentrando os meios do sistema de saúde onde são mais necessários”.

“Temos de proteger, sem hesitações, a vida das pessoas. A dimensão deste desígnio de nada valerá se não mantivermos a sustentabilidade social e se não protegermos a vitalidade e a economia de Portugal”, afirma a CIP.

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